A qualidade das telhas de uma construção pode impactar bastante o conforto de quem vai usar o espaço. Por isso, a escolha do melhor material é tão importante nos seus projetos, e dois dos materiais mais comuns disponíveis para telhas são o poliisocianurato (PIR) e poliestireno (EPS).
A escolha entre um ou outro depende de vários fatores relacionados à obra. Porém, em qualquer caso, vale a pena entender as propriedades de cada material para saber quando é a melhor hora de aplicar cada um.
Acompanhe e veja um pouco mais sobre as características do poliisocianurato (PIR) e poliestireno (EPS), suas diferenças e como escolher um deles.
O que são poliisocianurato (PIR) e poliestireno (EPS)?
O poliisocianurato (PIR) é um tipo de polímero bastante versátil. Ele pode ser combinado com diferentes materiais para fazer parte de estruturas mais rígidas ou mais flexíveis, dependendo da sua finalidade e de quais elementos são usados em conjunto com ele.
Já o poliestireno (EPS) é uma resina amorfa, a qual pode ser polimerizada por meio de seu aquecimento enquanto suspensa em água. Isso permite que seja moldado para se adequar a qualquer formato desejado. Ambos são usados na confecção de certos tipos de telhas e isolamentos, mas cada um com suas particularidades.
Quais são as principais diferenças entre as telhas de poliisocianurato (PIR) e poliestireno (EPS)?
O primeiro passo para escolher o melhor material para suas obras é saber quais são seus diferenciais. Confira aqui os principais pontos de comparação entre o poliisocianurato (PIR) e o poliestireno (EPS).
Isolamento térmico
O primeiro fator que muitos consideram ao escolher entre um ou outro material é o seu fator de isolamento térmico. É algo especialmente importante na escolha das telhas, já que afeta a temperatura interna e o conforto no local.
Nesse caso, a qualidade a ser observada é a condutibilidade de calor. Ambos os materiais possuem bom desempenho nesse sentido, porém, o poliisocianurato (PIR) acaba por entregar maior potencial de isolamento, em alguns casos até duas vezes mais que o poliestireno (EPS), sendo muito melhor para preservar a temperatura interna.
Resistência acústica
Em prédios, edifícios comerciais e outros ambientes onde há muitas pessoas circulando, o excesso de ruído entre os cômodos pode ser um grande incômodo. Por isso o ideal é buscar materiais com boa resistência acústica, que abafem o ruído em vez de conduzi-lo.
O poliisocianurato (PIR) possui um isolamento similar à borracha, absorvendo o impacto das ondas sonoras e dispersando sua força. Como resultado, é um isolante acústico mais eficiente.
Resistência mecânica
Também é esperado que o material seja submetido a algum nível de pressão e impacto durante seu tempo de vida ― movimentação das peças, ondas sonoras, manutenção do telhado, entre outros fatores. Sendo assim, ele precisa ser minimamente resistente e durável.
O poliisocianurato (PIR), em particular, pode ser feito com maior flexibilidade ou mais rigidez, de acordo com as necessidades de cada aplicação. Esse material costuma ser aplicado em rodas e juntas mecânicas, justamente por sua maior resistência a impactos e ao peso.
Resistência química
Com o tempo, estes materiais ficam expostos à chuva e sujeira, o que pode gerar corrosão. Mesmo com limpeza regular, ainda há a aplicação de produtos químicos que podem danificar sua estrutura.
De forma geral, tanto o poliisocianurato (PIR) quanto o poliestireno (EPS) possuem resistência à corrosão e abrasão. Isso pode contribuir com uma vida útil mais longa.
Resistência ao fogo
Não podemos nos esquecer também da segurança proporcionada por cada material. Se ele derrete ou entra em combustão com muita facilidade, pode se tornar um perigo maior durante um incêndio ou outro tipo de acidente, por exemplo.
Ambos os materiais possuem classificações que atendem aos requisitos para resistência ao fogo, no entanto, são necessários laudos para averiguação. Cabe ao comprador estar atento na hora de pesquisar fornecedores com os devidos laudos para adquirir produtos confiáveis.
Relação custo-benefício
Após considerar todos os fatores acima, ainda resta levar em conta o custo final do produto e sua aplicação. Esse é um ponto mais difícil de analisar, pois depende de muitos outros fatores do projeto, sua finalidade e suas limitações.
Em termos de rendimento, o poliisocianurato (PIR) é o material que apresenta maior resistência e longevidade, além de bom isolamento térmico e acústico. Porém, seu custo de investimento inicial também é maior que o do poliestireno (EPS).
Como escolher entre poliisocianurato (PIR) e poliestireno (EPS)?
Agora que você tem alguns critérios nos quais se basear, é hora de ver qual desses materiais é o melhor para sua obra. Confira aqui alguns passos que vão ajudar a tomar a melhor decisão.
Confira seu orçamento
Escolher o material com maior rentabilidade deve ser apenas um dos itens a considerar no projeto, afinal nem sempre é possível atender a todas as necessidades sem comprometer o orçamento, visto que há outros materiais envolvidos na construção civil, além da mão de obra.
Por isso, é importante fazer as suas contas para definir o material mais adequado, não somente para o desempenho da obra, mas também, para o investimento pretendido.
Avalie as exigências da obra
Com um orçamento em mãos, o próximo passo é ver quais são as exigências mínimas do projeto. Qual é a finalidade e como cada material atende a essas expectativas. Por exemplo, se for necessário cuidado extra para proteger o ambiente contra incêndios, então, o poliisocianurato (PIR) é uma excelente escolha.
Pense no benefício em longo prazo
Se o orçamento permitir, o ideal é investir em materiais de maior qualidade, que tragam maior desempenho ao espaço após construído. Usar um pouco mais de isolamento térmico, por exemplo, reduz bastante os custos com climatização.
Agora que você tem todas essas orientações, pode escolher entre poliisocianurato (PIR) e poliestireno (EPS) com maior confiança nas próximas obras. E com projetos de maior qualidade, você também vai conquistar a confiança de mais clientes.
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